segunda-feira, 20 de junho de 2011

Dois posts em um dia...

Nem sei quando o aprendi, sei que a muito tempo atrás alguém importante o recitou pra mim e até hoje tenho um certo poema em minha mente que diz mais ou menos assim:
"Não tenho vergonha de dizer que estou triste, não essa tristeza ignominiosa dos que ao invés de se matarem escrevem poemas... estou triste por que voces são burros e feios e não morrem nunca!"
Estou triste! Hoje fui criticada, e salvo quando estou de extremo bom humor, críticas negativas me deixam extremamente magoada, ainda mais quando sei que são condizentes com a situação que se apresenta. Criticaram minha escrita, meu blog e levando em conta o Post anterior, meramente descritivo, penso que faz sentido. Mas não importa, hoje, eu estou extremamente sensível, quase não tenho voz para berrar minhas angústias e preciso urgentemente de carinho, cuidados e amor.
Sempre que fico doente fico assim, sentindo falta de casa, querendo me afundar nas cobertas apenas sendo servida por alguém especial... por muitas vezes foi minha mãe e com ela longe fica difícil pensar em alguém tão disposta quanto uma mãe para me fazer esse tipo de cuidados... ainda mais quando a gente cresce e percebe que não é uma dor de garganta qualquer que pode te afastar das obrigações de trabalhar e estudar.
O que eu precisava dizer e que não disse antes, é que embora meu final de semana tenha sido extremamente gratificante hoje acordei de ovo virado por conta das dores que sinto, como todo mundo, detesto sentir esse tipo de dor... não é como a da tatuagem que nos dá vontades de senti-la novamente assim que cessa, não é como as de loucuras de amor que valem a pena o desconforto... essa dor é uma dor sem vantagem nenhuma, sem bonificação... e a minha então, nesse caso não me oferece nem os benefícios de alguém me cuidar em seguida!
Eu acho que estou cansada de exercitar meu blábláblá e que talvez seja hora de colocar em prática aquela histórinha de namoro de inverno, está frio e estou aceitando candidatos bem humorados, sinceros, companheiros, que gostem de uma festa de vez em quando e topem cobertas, filmes e comidas. Aaa... sei que posso mudar de idéia logo em seguida, mas estou realmente carente. Deve ser a gripe e o inverno!
As vezes essa carência se cura em um instante... e as vezes um instante pode durar um século... não sei... sei que tem momentos mesmo que eu gostaria que permanecessem eternos... estáticos no tempo apenas me permitindo desfrutar abraços e cheiros... sei lá... as vezes canso de ser eu... canso dos meus cansaços, dos meus enjôos, da minha volatilidade, assim como canso de tudo que é constante e estático... mas esses momentos específicos poderiam durar bastante... poderiam me fazer entender da paz que traz a calmaria... em meio a esse tufões que crio ao redor de mim!

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