sexta-feira, 29 de junho de 2012

Compilações... dessa minha história!

Remexendo no meu baú de memórias, encontrei essa história que já foi contada por aqui... em partes... Portanto, acho que ela merece ser assim exposta em sequência, para posteriormente ganhar a continuidade que merece... pois bem, aqui está:


"É importante ressaltar sempre o valor das histórias que atiçam o imaginário, reais ou não, que falem sempre de sonhos e realizações... o contador de histórias deve ser acima de tudo fiel ao leitor e aos princípios e finalidades a que propõe cada personagem...

História como esta em questão vem acontecendo muito antes do nascimento da personagem principal. Gosto de acreditar que é fruto do que um dia foi um grande amor entre um homem e uma mulher, de grandes aventuras, de uma história pré-existente, que hoje quase se divide em três, as deles, separadamente... e a minha!

Essa minha tem sempre um pouco de tudo do que é feito a vida, mas acima de tudo muito amor... Amor por conhecer, por defrutar, por evoluir, por lutar, por viajar, por aprender... amor por amar!

Até mesmo quando fica tão difícil falar e acreditar no amor por conta dessa apologia a deslealdade, controversamente a tudo aquilo que aprendemos quando somos criança: não mentir, não poluir, não usar de violência, conversar sempre pra resolver problemas, por favor, obrigado, pedir licença, respeitar os mais velhos, ajudar ao próximo assim como a nós mesmos...

Se grande parte do mundo parece esquecer-se dos antigos valores (falando assim parece que tenho 200 anos), as personagens que escolho para fazer parte dessa história são daqui pra frente (mas não tardiamente), cada uma colocada por mim em sua devida redoma de carinho, para que saibam que zelarei por elas tal qual espero que zelem por mim! (...)" Trecho postado no dia 19/09/2010.

"Ao folhear as páginas deste livro não é difícil notar que poucas vezes as personagens se encontram no mesmo tempo/espaço... este é um enredo de muitos nortes... se passa em quatro, cinco ou mais cidades e só o tempo dirá quando esses personagens se encontrarão novamente... o que é inegável é o tal amor que os faz uno, pela capacidade pura e simples de buscar um final feliz!
Neste conto contarei mais do que sempre se conta, seria algo como um canto e por isso mesmo não seria contado, e sim cantado... Bem, sabe-se como já foi dito que não se passa em um só canto, mas sim nos 4 que o mundo tem. Um canto de muitos cantos para ser cantado em todas as direções. Um canto de muitos encantos, não desses contos já contados muitas vezes, esse é um encanto da vida com magias reais, mas que ultrapassam os limites dos sonhos.
Como sempre me disseram que quem conta um conto aumenta um ponto, encarem mesmo com um canto e não como um conto, portanto, fiel ao que se sente e se pensa, sem pontos, aspas, vírgulas ou hipérboles desnecessárias. Posto que a história é minha e que eu mesma formatei este enredo... nem as margens estão fora do lugar (ainda que pareçam!).
Este é o início de tudo, mesmo já estando no meio, das muitas lembranças que tenho muitos fatos envolvem fotos, água e alegrias... poucas não envolvem risos, não por que tenha chorado pouco, mas por que a felicidade sempre me fez esquecer a tristeza (agora pelo menos não me ocupa a mente lábios virados pra baixo e lágrimas) e por que minha mãe sempre foi uma grande contadora de histórias... falando assim parece que ela mentia, mas não se trata disso, era um contar de histórias como o de "A vida é bela" que faz guerras parecerem brincadeira de criança e esse jogo eu sempre soube jogar, ciente de que todas as bombas do caminho poderiam me machucar de verdade ela sempre me fez ir em frente, não por medo, mas pelo respeito e pela fé que ela sempre me passou.
Andei pra frente também pela curiosidade que não chegou a matar o gato mas foi por pouco (quem sabe da história pode dar risada agora) e deixou muitos galos na cabeça e calos no coração. Fui colocando a mãozinha em ratoeiras enquanto ela era de todos os tamanhos (não, não, dessa vez eu pego esse queijo) e lá ía minha mãozinha crescendo bem do jeito que tinha de ser... a teimosia é herança genética dos Pagliuca, mas a cabeça-dura com certeza é cortesia da família Antunes, sem sombra de dúvidas." Trecho postado no dia 23/09/2010.
"Se existe algo que eu aprendi nesses meus muitos vinte e pouquíssimos anos de vida, foi que se relacionar com alguém é algo muito fácil... somos nós quem complicamos. Por tantas vezes as pessoas tentam esconder-se em estereótipos que nada tem a ver com o que elas realmente são. É a famosa tática da conquista, pena que não sirva para perpetuar a relação.
De qualquer forma reflexões acerca das relações amorosas inter-humanas andam assombrando minha mente. E me assusta perceber que eu também faço uso dos jogos de amor, que como já diria Herbert Viana: São pra se jogar mas, por favor, não vem me explicar o que eu já sei e o que eu não sei...
De um jeito ou de outro me vejo a desejar e menosprezar tudo isso, alternadamente e repetidamente, algo que me quer e não quer, que se conforma em ter e não ter... e não perde tempo... o que é o tempo? Eu, pra variar fico a esperar esse tal amor...
Há de existir alguém no mundo tão bom quanto meu senso crítico perfeccionista exige... há de existir um ser capaz de me fazer esquecer do mundo, do tempo e do sistema capitalista. Há de existir por aí uma personalidade forte e vitoriosa, dotada de uma alma apaixonada e aventureira... cuja mãe seja uma mulher de fibra sem falsos pudores ou moralismos, pois somente uma mulher assim para se responsabilizar por 50% desse personagem místico e heróico que construo pra mim.
Os outros 50% (que segundo minha mãe são de responsabilidade do próprio sujeito) seriam quase que transparentes de tanta honestidade e sinceridade... digo "quase transparentes" por que também me agradao mistério dos bons segredos e da intimidade particular de cada um.
Há de existir por aí alguém que me tire o fôlego só de me devorar com os olhos... que encontre na minha respiração o mapa à minha alma... que saiba me beijar com os lábios entrefechados, me buscar água, morangos... que coloque uma boa música e converse comigo coisas que só nós entendemos.
E o que ele precisa ter pra me ter? Sinceridade acima de tudo... e me querer mais que tudo também... mas além disso, precisa se portar bem a mesa, ser um bom cavalheiro sem deixar de ser másculo, ser carinhoso sem ser piégas... o meu homem precisa ser engraçado sem ser babaca, ser bem sucedido sem ser viciado em trabalho... ser independente, mas companheiro...
Este ser perfeito precisa se cuidar, se vestir bem, mas, jamais demorar mais do que eu pra ficar pronto... Precisa se abrir comigo sempre, ficar a vontade comigo e me deixar a vontade conservando aquele limite de intimidade saudável para manter a magia... Precisa ser inteligente e culto sem ser arrogante... Precisa saber falar de música, de teatro, de história... Precisa saber conversar sobre outros mundos, outras vidas, outros amores...
Ele com certeza já deve ter amado antes, mas não tanto quanto me amará... precisa se indignar com a ignorância e querer fazer algo para mudar o mundo... precisa fazer algo de fato para mudar o mundo!
O meu homem com certeza não pode gostar de música sertaneja... Deve gostar de natureza, de alternatividade... com certeza ele deve amar viajar... deve dançar forró sem rebolar mais do que eu... gostar de beber, mas sem exageros, gostar de pirar mas sem passar dos limites... esse homem que vai ser meu também deve ser seguro de si, sem deixar de me falar que sou sua e me fazer segura de que é meu... ele vai sempre ter certeza do que fala mas não vai ter vergonha de admitir quando errar.
Aaa esse homem... me faz sonhar acordada e me visita em sonhos... ele deve mesmo ser um cara romântico... que faz surpresas, dá presentes, traz flores, leva pra jantar e paga a conta (nem as super feministas não gostam disso)... acho até que ele gosta de cozinhar... gosta de crianças... ele com certeza quer ter filhos... mas não agora... afinal tudo tem sua hora... até a chegada deste homem!" Trecho postado no dia 21/09/2010

Quem diria, hoje estou aqui enamorada, com minhas exigências plausíveis preenchidas... Muito Legal. :)



To be continued...

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Por que o espanto?

Venus de Medici
Hoje a tarde dei de cara com um artigo da jornalista Eliane Brum,  texto desta última segunda-feira, na coluna semanal que ela alimenta no site da revista época, de título: "Por que a imagem da vagina provoca horror"... pois curiosa que sou, já quis saber de que vagina ela estava falando... quem foi a sapequinha que saiu por aí expondo a perereca e assustando as moçoilas de família e os desavisados? Seria a Vera Fischer novamente? Não... Era apenas arte, digo "apenas" não no sentido depreciativo, mas no sentido de que não era nenhuma dessas xoxotas hipervalorizadas dos tempos de hoje, pode tirar o cavalinho da chuva... ela não era umas dessas peladinhas nem tão pouco enfeitadinha com penduricalhos. A dita cuja era pós-coito, anônima e peluda. Uma pintura de Gustave Courbet, o quadro "A origem do mundo" (L’Origine du Monde, 1866).

Desde sua execução este quadro já habitou casas em vários cantos da Europa, e os moradores do velho continente, embora a quisessem por perto, quase sempre a escondiam por detrás de cortinas ou outras pinturas menos chocantes. Ora... é apenas uma vagina. Compreendo que nem sempre ficamos ali namorando as nossas e que nem sempre ou quase nunca elas chegam ao estado de cansaço e exaustão retratado por Courbet... ainda por cima, exposta... mas é só uma vagina. Concordo que o nome já é suficientemente feio... como quaisquer de suas variações (boceta, xoxota, pepeca, perereca, perseguida... aiuHAIUhaiuh... vulva?)... mas como disse a Jornalista à sua faxineira perplexa com aquela imagem: “Mas, Emilia, metade da humanidade tem vagina – e a humanidade inteira saiu de uma vagina! Por que você acha feio?”

Adão e Eva. Mabuse, Século XVI

Hahahahaha... fiquei imaginando a cena... Emília, com os cabelos longos escondidos em um coque, saia cobrindo os joelhos... de súbito larga o balde, esparramando a água com alvejante no carpet rubro do chão do escritório de Eliane Brum e fica lá, a gritar para o eco daquela vagina arreganhada e em frangalhos... Meu Deus... eu repito, é só uma vagina... eu sei que ela sempre ficou cobertinha, escondidinha... desde Eva com sua folha de parreira... mas ela sempre esteve lá. Ora Emília, nos tempos de hoje, que as moças não temem em mostrar suas partes mais íntimas, ainda que sob as pinturas de Hans Donner, mas em REDE NACIONAL... brilhando na telinha como se estrela fosse...

Que tipo de vagina é essa dos carnavais de hoje que se acha mais importante e mais digna da fama do que a vagina peludinha de Coubert? Ora... por que berramos de medo e pavor para L'Origine du Monde e aplaudimos da arquibancada as que passam na Sapucaí? E mais, como enchemos de notinhas verdes as que estampam as capas de revistas que enfeitam as paredes das bancas de jornal e as gavetas secretas dos adolescentes e dos maridos...? E rejeitamos a cansada e trabalhadora vagina de Courbet? A condenamos a escuridão? Pois bem, cabe aqui uma bela analogia...

Marcha das Vadias de Porto Alegre/2012. Foto de Ana Rita Dutra.

As cortinas somos nós hipócritas a esconder a vagina... ironicamente, a nos chocar com mulheres que protestam mostrando os seios para provar ao mundo que o corpo é delas e de mais ninguém... que querem a liberdade de dispor do próprio corpo sem medo de que outros venham dispor do que é delas contra suas vontades ou desejos, agindo como se direito tivessem. Por que ao invés de nos espantar não nos unimos a causa dessas vaginas revoltosas que só fazem proteger honestamente sua própria área útil, seus próprios direitos de não pertencer a mais ninguém além delas mesmas?

Não estou a dizer que sou a favor da super exposição do corpo... acho mesmo que cobrir, para revelar pode ser muito mais excitante, o que estou falando é justamente acerca do contrário, o que contesto é essa sexualização desnecessária do corpo... a vagina de Coubert, na minha concepção, estava lá em um ato de protesto... embora tenha sido encomendada como objeto de desejo (Vide Artigo da Eliane Brum para entender)... não merecia ser amaldiçoada e vislumbrada as escuras, não merece ser endemoniada, rotulada de pecado... Ela prevaleceu em protesto... agora exposta alegremente no Museu D'Orsay em paris, sem cortinas e sem máscaras.

L'Origine du Monde - Gustave Courbet

Enquanto as vaginas carnavalescas continuarão a se preparar para o próximo desfile ou se maquiar para o próximo flash, livres, leves e soltas... sem que isso nos cause espanto, afinal, acabamos achando normal a materialização e comercialização da vagina das celebridades... Já as nossas continuaram encobertas... escondidas e temerosas... tendo que cumprir sua função social... aparições públicas só entre quatro paredes e muito bem apresentáveis, cheirosas, perfumadas e sem os odiosos pelinhos da vagina de Coubert. Feliz e livre mesmo é a vagina do Courbet que não tem mais preocupação alguma na vida nem com a violência das ruas... nem com os padrões estéticos atuais.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

All we need is Love... And Chocolat!



"Então é isso. A gente acorda com esses pensamentos inebriantes, passa o dia saltitante, adentra a noite sorridente e se aconchega em um abraço." Já faz quase um ano. Com paixonite de três meses, com intimidade de 10 anos, com expectativa de mais 7 vidas... foi-se há poucos o dia dos namorados. O que pensando bem, não faz a menor diferença à nós dois... por que é todos os dias que ele me surpreende com esse gestos casuais de sempre estar presente, ativo e apaixonante!

Mas que foi lindo foi... essa minha manteguinha derretida... que se agrada fácil com umas (duas, três, quatro...) barras de chocolate... e se emociona e me emociona com palavras e com gestos... que divide comigo a garrafa de vinho servida em doses generosas nas taças que escolhemos juntos... E é tão bom que te agrada tudo que me agrada... Um bom vinho... bons queijos... uma saladinha... Tudo bem temperadinho com o nosso amor...

E quem me viu, viu, quem não viu, não vai ver mais! Rá! Quem me viu varar as madrugadas entorpecida e bailando por aí... nas Raves de Ribeirão Preto ou em Curitiba, ou nos botecos da cidade Princesina... hoje nem acredita que criei um sonho de "Felizes para sempre"... que saio pra dançar um sambinha de vez em quando em um certo Bar Doce Lar de bom gosto... mas que volto cedo, pois prefiro o aconchego das minhas cobertas, muito bem acompanhada e saboreando essas boas comidinhas preparadas especialmente pra nós dois... assistindo filme ou ouvindo uma boa música...


Se for pra sair que seja pra um restaurante novo, em clima de romance, para novas experiências gastronômicas, ou pra ir ao cinema, ou comer um Fondue com os amigos e beber um bom vinho ou espumante borbulhante... que seja sair por aí conhecendo novos lugares... fazendo planos, namorando lojas de móveis e plantas de imóveis... recusando balada... namorando palavras com letra maiúscula e fazendo listas de tudo... quem diria... é o amor...

Esse que muda a gente e as nossas prioridades... e que me fez assim, preferir assado aos poucos do que frito (se é que me entendem!), preferir uma Champagne de vez em quando do que um belo porre de cerveja quente de uma festinha Open Bar qualquer a cada final de semana... Já vivi e experimentei tanta coisa e tanta gente nessa vida que não tem como dizer que não estou certa dessas minhas escolhas nesse último ano... as provações já foram consumadas e vencidas.

Afinal, tem um momento na vida da gente que a gente precisa fazer certas escolhas, eu escolhi ser feliz com alguém que me faz feliz e me deixa falar besteira, fazer besteirinha e exalar felicidade, foi essa a minha escolha! Diga-se de passagem, que bela escolha!

segunda-feira, 4 de junho de 2012

...no País das Maravilhas!




E sim, por que me disseram pra falar das flores... então é uma ótima ideia cantar... cantem comigo (e imaginem a cena...)!

"Ó, no meu mundo...
Meu gatinho ia ter um lindo castelinho
Ia andar todo bem vestidinho
Nesse mundo só meu.
Minhas flores
Quanta coisa eu não diria as flores
Contaria histórias para as flores
Se eu vivesse nesse mundo só meu.
Passarinhos
Como vão vocês, meus passarinhos?!
Vocês iam ter milhões de ninhos
Nesse meu mundo só meu.
Poderia num regard to a arrière poder cantar uma canção sem
fim
Quem me dera que ele fosse assim
Maravilhosamente só pra mim!"

Alice no País das Maravilhas
Walt Disney