quinta-feira, 31 de maio de 2012

Rest In Peace!


Pit, Pitú, Pitucha,  Pitoca... Pitanga!

Não vou falar de nada politicamente importante... nem de nenhum grande acontecimento mundial ou interno pseudo-sentimental... Vou falar de algo que não sei bem explicar... nem posso supor a razão... é uma sensação que não se explica... a de perder alguém importante, para mim, mas mais ainda para pessoas importantes para mim.

Eu não sei bem lidar com essa história de perda... talvez por que não tenha nunca perdido pessoa verdadeiramente próxima e fundamental... mas sei bem como é perder um bichinho... Não sei se já contei aqui... mas meu pai, certa vez com seu jeitinho sutil, se deparando com meu pranto pela perda da Taigra (que ganhei muito pequena e que se foi as voltas do meu aniversário de 06 anos picada por uma cobra) me disse: "Imagine minha filha se fossemos chorar por toda borboletinha que morre, elas morrem todos os dias, vivem muito pouco... e as cachorrinhas também morrem, acontece!"... e eu: "As borboletinhas também morreram? Buáááááááá..."

Ah... não vou dar razão pra ele desta vez... acho que o jeito é chorar sim... sentir a perda e as saudades doendo no peito... sei lá... não era uma borboletinha que voa por aí dando bola pra todo mundo... não... é o nosso bichinho... que a gente viu nascer, que a gente deu amor... que nos deu amor, incondicional acima de tudo... poxa... é a nossa pequena criaçãozinha, criancinha, criaturinha... por que bichinho de estimação é que nem criança né? Depende da gente, dos nossos cuidados, da nossa dedicação...

Amor... é só isso que eles precisam para ser felizes... e eles estão ali... amigos... É como minha mãe diz: "Um bichinho pode mudar a vida de uma pessoa"... e mudou... mudaram... cada um deles que cruza nosso caminho já chega nos tirando a rotina... alterando nossas prioridades, alegrando cada chegada em casa quando eles estão lá, abanando os rabinhos ou se enroscando em nossas pernas, latindo ou ronronando...

Eu senti falta da Taigra... senti falta da Mani, da Esmeralda, do Bacana, do Bravo, da Bella, de tantos outros que passaram em nossas vidas... e agora, vou sentir falta da Pitanga... "...foi assim que a esperança se foi... e se veio... por que ao mesmo tempo que pensamos na dor da certeza de que ela nunca mais irá voltar, esperamos sinceramente que esteja bem onde estiver... R.I.P. Pitanga!"

Queria muito que esses bichinhos fossem eternos... como são na nossa memória!

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Questão de saúde!



Acho que eu peguei uma dessas doenças de cidade grande capitalista. Os primeiros sintomas se dão com a quebra do freio dos pés. Depois o dinheirinho que outrora ambicionava alegremente, não é mais suficiente. As roupas, os sapatos e os acessórios não servem mais... Na calçada, a inquietação e a desconfiança são constantes... crises de medo e de raiva... Meu Deus... Estou doente!

Não é por que hoje é aniversário do meu pai e ele, Pontagrossense que é, sempre disse que Ponta Grossa seria a melhor cidade do mundo para se viver... Mas preciso confessar que em algum ponto talvez ele estivesse certo. De todos os defeitos que a cidade tem e de todos os dramas que me envolveu, doenças de cidade grande com certeza não é um deles.

Falo dessas doenças sociais... dessas grandes batalhas pelo poder que ocorrem nas instituições e nichos das grandes amontoações de gente. Não sei se é um vírus, uma bactéria... uma mera inflamação... sei que infecta (Perdão, amigos médicos, pelos termos equivocados!) cada habitante do grande meio ambiente urbano, de uma forma ou de outra.

"PG City" (como gostamos de chamar), com todas as queixinhas que me fez ter, ainda guarda em si aquela imunidade que só os anti-corpus interioranos podem proporcionar. Muitas vezes chamei de mediocridade... talvez seja... mas esse pensamento tradicionalista, do qual tanto reclamei, me fez por muito tempo (ou nem tanto assim)  evitar a super-exposição e por consequência a contaminação pessoal por estas doenças de cidade grande, muitas vezes não diagnosticadas.

Talvez não seja um drama de cidades grandes ou pequenas... talvez seja um drama de humanos... dessas aglomerações de pessoas que, como bem sabemos (e já falamos sobre isso aqui "N" vezes), são sujeitas ao bem e ao mal. Parece que em grandes grupos, com a possibilidade de esconder-se por trás de máscaras e dissimulações, a maldade se sobressai.

É isso que me assusta. Que me tem deixado na defensiva... que tem me feito exitar em questões que jamais exitei... É essa maldita doença que me faz acordar de madrugada com medo de chegar atrasada... que me faz preocupar tanto com horários... quem me conhece sabe que eu nunca fui do tipo britânica... pontualidade nunca foi uma das minhas qualidades... talvez por isso a falta dela tenha se transformado em uma enorme neura!

Acho que o jeito é dar uma fugidinha (Que horror falar essa palavra e lembrar daquela música ridícula!) pra algum lugar distante... Dar uma pausa no cérebro e no relógio... Que tal Amor? Eu e você? Você e eu? To topando Pernambuco ou Parati, praia ou serra, na rua, na chuva ou na fazenda... até casinha de sapê... desde que eu possa ficar de resguardo, longe desse vírus horripilante que é a neurose urbana.

Pode ser???

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Calma... eu sou do bem!




É um tanto quanto divertido o pavor nas palavras das pessoas que leram meu desabafo do post anterior... Acho que não me compreenderam bem e, como algumas dessas pessoas me são caras, cabe aqui me explicar.

Apenas questionei a bondade natural do homem... questionei o que faz com que alguns seres-humanos se esqueçam de sua própria humanidade... questionei os motivos de cada vez mais termos que conviver com seres que não se importam com os princípios da moralidade e da ética... sem falso moralismo, não estou falando de valores tradicionais, estou falando de valores reais que envolvem, principalmente, o respeito pelo próximo.

Ele simplesmente não existe em vários âmbitos! As pessoas não tem pudores em mentir, em pisar em cima dos outros, em cercear o direito alheio, em dissimular em proveito próprio... ou sem tirar proveito algum, mas, simplesmente pelo prazer de atingir outrem.

Nesta última segunda-feira (Dia 21/05/2012) eu fui atingida em cheio por uma dessas mentiras que as pessoas contam em proveito próprio. Cercearam meus direitos, mentiram para que eu não me manifestasse em tempo hábil, para que não pudesse, com a requisição do direito que me cabe, prejudicar certo episódio que viria a acontecer. O episódio ocorreu, a máscara caiu e eu... eu? Eu nada... eu que corresse atrás do prejuízo que me causaram!

Corri, me esgoelei e consegui resolver, não sem prejuízos, uns concretizados, outros certos e iminentes... mas resolvi... a princípio, dependendo da palavra de um terceiro, que depende da autorização justamente do ente prejudicador! Ou seja... fico eu aqui novamente dependente do sistema... dependente das hierarquias injustas, das burocracias não residuais, que servem apenas àqueles sem grande influência no poder.

Mas tudo bem... do lado de cá continuo dormindo bem... e bem acompanhada. Do lado de lá... iniciam-se aqueles primeiros sintomas da Lei do retorno... bem por que, meu santo é forte e minha mãe sempre me disse que tem muita gente lá em cima me protegendo... no fim das contas... vale mais a proteção e o poder aqui no plano terreno, ou esse que eu tenho lá em cima? Eu sei da luz que recebo... e agradeço todos os dias por isso.

Pois bem senhores... foi apenas isso... um acesso de raiva desse sistema podre em que vivemos! Uma vontade incrível e quase que incontrolável de fazer justiça com minhas próprias mãos... e fiz... sem violência, sem mortes... afinal, estudo pra isso, para lidar com as injustiças do mundo, pelos meios legais... relaxem... por que eu já relaxei!

terça-feira, 22 de maio de 2012

GRITEM! Por favor!




Certa vez alguém disse (1) que seu maior medo era do silêncio dos bons... mais ainda do que dos berros e escárnios do mal! Particularmente penso que tão bizarro quanto aquele que cerceia o direito é a inércia daquele que tem seu direito cerceado... ele nada faz... e nem tampouco se incomoda pela ausência do que lhe seria direito. COMO PODE SER ASSIM???


A minha revolta, essa que me faz ter pensamentos sombrios e ansiar a vingança como uma criança a espera do sorvete em pleno verão, é dessa vez pela corrupção nos pequenos âmbitos... essa que nos atinge em cheio e diretamente. Eu sei... talvez essa história de vingança seja meio ultrapassada... meio provinciana... e os esperançosos me dirão que o castigo vem a cavalo; que isso faz mais mal a mim do que a outrem; que tudo que vai, volta e, que o mundo é redondo... Eu sei... Eu sei... e também tenho fé na Lei do Retorno, muito mais fé do que na lei dos homens, porém, ainda sou um tanto adolescente e a ansiedade não é somente típica desta fase da vida... é típica de mim! A espera pode me ser insuportável... muito mais após ver nossos direitos cerceados sem razão.


Eis que me surgem esses sentimentos ruins envenenando minha alma e o mal se apossa de mim (acho até que os meus olhos possam ficar cheios de sangue nas beiradas ou de pimenta como nos desenhos animados)... depois de ver a cara dele, o mal personificado tão perto... é um caminho sem volta e sem saída... se eu me permitisse a inércia, ficaria ali, enrolada no mais puro veneno, fantasiando torturas dignas de períodos de inquisição ou de ditaduras militares... afinal, o cerceamento de direitos, à mim, muito se assemelha a falta deles... típico desses períodos de sombras sociais e humanitárias.


Pois bem senhores... hoje experimentei novos sentimentos! Hoje tive uma vontade louca e incontrolável de tirar vidas ("Ó, que horror!")... não o fiz... talvez com um tanto mais de incentivo o faria (Brincadeirinha?)... ao invés disso resolvi escrever... e ainda bem que existe a escrita para expressar o que sinto... No entanto, conto-lhes isso tudo para perguntar-lhes: O ser humano é naturalmente mal? Esses episódios ocorrem de caso pensado ou no furor do momento? Uns tropeçam aqui, furtam ali... sem querer?... Ou estamos diante de uma sociedade adoentada, chafurdada, esmigalhada pela estupidez e ignorância do maior dos males: a falta de caráter?


E esse sentimento essencialmente mal que aflora em mim após injusta provocação daquele ser energúmeno, que por pouco não foi vítima, faz parte de mim? Eu não sou má... sei que não... mas hoje eu seria facilmente maligna. Será que posso eu ser a união desses dois seres opostos? De tudo de bom e tudo de ruim que um ser humano pode ser? "Abraxás"... já dizia nosso querido Hermann... "O pássaro luta para sair do ovo. O ovo é o mundo. Aquele que nasce primeiro deve destruir um mundo. O pássaro voa até Deus. O nome do Deus é Abraxas"(2) ... é ele... tudo de bom e tudo de mal que o mundo pode ser... 


Talvez eu só consiga responder ao mais antigo questionamento dos homens no dia em que aceitar que esses dois opostos, o bem e o mal, coabitam em mim... e que, como bem visto, se alternam na predominância em resposta a uma ação do meio em que me encontro... Humana e Divinamente, na maior parte do tempo em harmonia... deixando fluir minha essência... que graças a Abraxás (Afinal ninguém é onibenevolente) e, para o bem de todos, não deseja mal a quase ninguém (Sem Hipocrisia!).


1- Martin Luther King
2-Herman Hesse, Demian.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

(Não tão) Simples assim!



Eu tenho uma mania incontrolável de escrever na terceira pessoa do plural... de generalizar meus pensamentos e minha forma de ver o mundo como se eu e vocês tivéssemos o mesmo ponto de vista (vocês vão ver eu fazendo isso muitas vezes neste texto, sem perceber). Mas é óbvio que não temos. E que a nossa, ou melhor, a minha atuação é apenas uma tentativa falida de ser compreensível, de me fazer entender, fingir acreditar que vocês entendem o que eu quero dizer e tentar entender vocês.


Muitas vezes as palavras não são suficientes, afinal os olhos, cérebro e ouvidos e, as cordas vocais em questão, não pertencem a mesma pessoa. Fica difícil me fazer entender assim. Embora eu goste de acreditar que minhas intenções são explícitas, tenho uma certa consciência remota de que não são.


Intenção, intenções, tensões... de boas intenções e tensões dizem que o inferno está cheio, bem por que, mesmo o mais pagão dos pagãos sabe que somos julgados pela interpretação alheia, não por nossas próprias intenções. Porém, acho justo considerar que... embora sejamos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos, não podemos ser racionalmente responsáveis pela forma de interpretação de outrem. Afinal, só  vocês sabem o que vocês entendem e como chegam a essas conclusões, no meu ponto de vista: Estranhas e Descabidas.


Ao nascer deveríamos vir com algum tipo de manual que se prestasse a explicar aos outros que somos assim ou assado, que após isso ou aquilo, reagiríamos de um jeito ou de outro... e ainda, que esse manual viesse com anexos, esclarecendo quais são as mudanças as quais estamos sujeitos quando expostos as intempéries mundanas e para explicar que o caminho da mudança interna segue para o norte ou para o sul espontaneamente.


Quanto a esta história de mudanças, as vejo bem como uma evolução. Eu tenho consciência que certas coisas nunca mudam, que "time que está ganhando não se mexe" e tudo mais... mas quando a coisa não tá boa, não tá dando certo, o que a gente faz? Ou melhor... O que eu faço? Mudo e pronto! Não mudar, significa negar a mim mesma uma evolução. Significa ignorar que tudo na vida muda e que essas mudanças devem ser, e são, inevitáveis!


Eu mereço respeitar as minhas próprias mudanças e evoluções... isso significa mudar da água pro vinho e trocar vinho por água... significa apagar um cigarro e acender uma vela... fechar uma porta, abrir outra... apagar e acender a luz quando quero, segurar o controle da televisão... abrir a boca só para bocejar ao em vez de falar como uma matraca... e não se espante... significa talvez virar a página do livro... sem mais e nem menos!


Concordo que mudar em si já é um grande obstáculo... mas há maior beleza do que aquela que há no novo, no inesperado, na novidade? A mudança que acerta o alvo e nos cria novas possibilidades, novas experiências... são a cereja do bolo nos acontecimentos da vida! Medo de errar, de se arrepender? Eu sei, eu tenho... todo mundo tem... Mas o medo maior que há em mim é de nunca ter mudado e permanecer no ócio  da rotina por pura comodidade!


VIVA esse fluxo intermitente da vida... que nos fazer ser como um rio... que é sempre o mesmo mas nunca está igual, está sempre se renovando... UHUL! \o/

terça-feira, 8 de maio de 2012

Os males do mundo! (O mundo é redondo!)

Vilões da Disney

Um dia pensei que todos os males do mundo eram as paixões e amores não correspondidos... que o resto era pura brincadeira de criança. Demorei a perceber que o mal existe de verdade e mais ainda para descobrir que ele é grande e mais monstruoso que os vilões da Disney... ele parece muito mais com você e comigo do que imaginamos...


Certa vez, levei um puta soco na boca de uma menina que não sei o nome e que provavelmente hoje deve estar amasiada com um traficante e morando em um barraco, parindo uma vez a cada nove meses (Algum veneno foi destilado neste momento!... é o Mal dentro de mim, socorro!). Fiquei buscando justificativas para o que aconteceu e percebi que a minha vitória seria simples na luta contra o Mal: o meu sucesso na vida! No fim, foi apenas mais uma briguinha na minha adolescência transviada.


Depois chorei por vários "amores" e meu pai sempre me dizia: "amadureça, amor não é isso, outros amores virão"... e vieram... e se foram... muitos até que eu percebesse que o amor de verdade existe (Felizmente ao meu lado)... e que o mal também (Infelizmente bem perto!)! Foi em Junho de 2010 que a ficha caiu.










Aconteceram coisas... que não cabem elucidar, e que me fizeram finalmente retirar o véu púrpura purpurinado que encobria meus olhos... "Não... ele faz isso por isso..." ... "Não, ela tem motivos..." ...Era eu sempre tentando achar explicações psicoterapêuticas para dirimir a culpa alheia.  Mas não tem explicação... ao menos não por motivos que se possa compreender... Na maioria das vezes o mal faz o mal por que é mal e pronto!


Sim, está tudo ao contrário, eu sei... As vezes penso que não é só o prenúncio do fim dos tempos... é o anúncio tácito do ode ao fundo do poço, do chamamento aos sentimentos inúteis, banhados de preconceito e da maldade perspicaz de um tradicionalismo hipócrita e catinguento... esse novo pensamento egoísta "da hora" é tão dispensável que nem sequer podemos rotular... são personalíssimos... e somente os remetentes da mensagem sabem o que se passa dentro de suas caraminholas. Está tudo errado!


O que? O que? O que? Tudo oras! Tudo! A luta falida contra as substâncias psicoativas, a virgindade e o esforço das moçoilas em desmentir que a "pureza" já foi pro brejo, bem como o interesse das pessoas nisso como se a virgindade (ou não) fosse da conta de alguém além da dona da perseguida, a hipervalorização da bunda e dos peitos, a hipo-valorização do cérebro, a corrida contra o tempo das igrejas para arrecadar fiéis e dos políticos para arrecadar eleitores, a movimentação das massas para crucificar os vilões midiáticos, a corrupção, a desvalorização do estudo e do trabalho, a substituição do amor pelas obsessões racionais... O Mal está tomando conta.


Tudo que vai, volta!




Longe de mim parecer uma revolucionária... mas, já querendo ser, deixe-me discursar sobre como as coisas deveriam ser. E digo "deveriam ser" com a certeza absoluta do "dever ser"... Me desculpo apenas por que o conteúdo das palavras que compõe o que direi a seguir também é tão óbvio quanto a problemática em questão:


Certa vez li por aí que onde o amor existe não são necessárias regras, nem leis... que se o Amor reinasse de fato não haveria-se de insistir em normatividade para relacionamentos amorosos ou sociais... Mas as coisas não são fáceis assim... Mais que amor... é necessária a paciência e o discernimento de que diferenças existem e que é preciso respeitá-las.


Em seguida, é bom rememorar que em todas as relações inter-humanas é necessário amor... senão entre as partes, ao menos que cada uma delas saiba amar o "ser humano" como um todo a ponto de respeitar o próximo como a si mesmo (Ou mais do que a si mesmo, quando não raras vezes inexiste o amor próprio!). E aí podemos envolver todos os contatos interpessoais existentes, tanto entre humanos, quanto na relação deste com o animal ou coisa inanimada alheia.




Na atual conjuntura pouco existe do amor, menos ainda do respeito... bem por que impera aquela mania inconveniente (e antiquada) de julgar os outros por nós mesmos... já dizia o velho sábio (não me pergunte qual.): "Perturbar-te-á mais o que é espelho de ti"... (Achas que usei palavras "difíceis" para parecer inteligente? A minha sorte é que o inteligente nem notará, pois tais palavras são usuais à ele). O importante aqui é perceber que difícil mesmo para o ser humano é respeitar o espaço do outro e sua forma de ser e pensar! E que isso, o desrespeito, abre brecha ao Mal, ele é o próprio Mal.


Aaa véuzinho cor-de-rosa... volte por favor aos meus olhos... estou cansada de perceber que as pessoas não percebem o quão dependentes são do próximo; e as instituições, sejam elas universitárias, governamentais ou religiosas, sempre vão reprimir, deprimir e diminuir a importância dos seres humanos dos quais elas dependem para se constituir... as instituições, quaisquer tipo sejam, esquecem-se de respeitar o pequenino ser que faz parte dela... Os professores, coordenadores de curso, os diretores, os governadores, os prefeitos, os pastores, os bispos e esses outros "poderosos", muitas vezes esquecem-se que sem os alunos/coordenados/governados/pastorados, eles pregariam apenas para paredes e reinariam em um prédio vazio, sem alma, sem cor e sem vida!


Fiquem em paz Senhores, Senhoras e Senhoritas... E nunca se esqueçam que o mundo não é redondo por acaso... Amém!




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