quinta-feira, 17 de maio de 2012

(Não tão) Simples assim!



Eu tenho uma mania incontrolável de escrever na terceira pessoa do plural... de generalizar meus pensamentos e minha forma de ver o mundo como se eu e vocês tivéssemos o mesmo ponto de vista (vocês vão ver eu fazendo isso muitas vezes neste texto, sem perceber). Mas é óbvio que não temos. E que a nossa, ou melhor, a minha atuação é apenas uma tentativa falida de ser compreensível, de me fazer entender, fingir acreditar que vocês entendem o que eu quero dizer e tentar entender vocês.


Muitas vezes as palavras não são suficientes, afinal os olhos, cérebro e ouvidos e, as cordas vocais em questão, não pertencem a mesma pessoa. Fica difícil me fazer entender assim. Embora eu goste de acreditar que minhas intenções são explícitas, tenho uma certa consciência remota de que não são.


Intenção, intenções, tensões... de boas intenções e tensões dizem que o inferno está cheio, bem por que, mesmo o mais pagão dos pagãos sabe que somos julgados pela interpretação alheia, não por nossas próprias intenções. Porém, acho justo considerar que... embora sejamos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos, não podemos ser racionalmente responsáveis pela forma de interpretação de outrem. Afinal, só  vocês sabem o que vocês entendem e como chegam a essas conclusões, no meu ponto de vista: Estranhas e Descabidas.


Ao nascer deveríamos vir com algum tipo de manual que se prestasse a explicar aos outros que somos assim ou assado, que após isso ou aquilo, reagiríamos de um jeito ou de outro... e ainda, que esse manual viesse com anexos, esclarecendo quais são as mudanças as quais estamos sujeitos quando expostos as intempéries mundanas e para explicar que o caminho da mudança interna segue para o norte ou para o sul espontaneamente.


Quanto a esta história de mudanças, as vejo bem como uma evolução. Eu tenho consciência que certas coisas nunca mudam, que "time que está ganhando não se mexe" e tudo mais... mas quando a coisa não tá boa, não tá dando certo, o que a gente faz? Ou melhor... O que eu faço? Mudo e pronto! Não mudar, significa negar a mim mesma uma evolução. Significa ignorar que tudo na vida muda e que essas mudanças devem ser, e são, inevitáveis!


Eu mereço respeitar as minhas próprias mudanças e evoluções... isso significa mudar da água pro vinho e trocar vinho por água... significa apagar um cigarro e acender uma vela... fechar uma porta, abrir outra... apagar e acender a luz quando quero, segurar o controle da televisão... abrir a boca só para bocejar ao em vez de falar como uma matraca... e não se espante... significa talvez virar a página do livro... sem mais e nem menos!


Concordo que mudar em si já é um grande obstáculo... mas há maior beleza do que aquela que há no novo, no inesperado, na novidade? A mudança que acerta o alvo e nos cria novas possibilidades, novas experiências... são a cereja do bolo nos acontecimentos da vida! Medo de errar, de se arrepender? Eu sei, eu tenho... todo mundo tem... Mas o medo maior que há em mim é de nunca ter mudado e permanecer no ócio  da rotina por pura comodidade!


VIVA esse fluxo intermitente da vida... que nos fazer ser como um rio... que é sempre o mesmo mas nunca está igual, está sempre se renovando... UHUL! \o/

3 comentários:

  1. Anaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, amo amo amo!!!
    Ai as vzs eu tenho medo sabe, de mudar...mas penso penso sei q me acomodar é mais facil mas sonho e quero concretizar apesar de ter as ãncoras quero evoluir quero melhorar. Tomara q tudo de certo!!!
    Ah...tbem T amo T!

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