quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Prossegue o conto...


Voltando a minha história, meu futuro livro (que orgulhinho!), vai aí mais uma parte do conto:


"Ao folhear as páginas deste livro não é difícil notar que poucas vezes as personagens se encontram no mesmo tempo/espaço... este é um enredo de muitos nortes... se passa em quatro, cinco ou mais cidades e só o tempo dirá quando esses personagens se encontrarão novamente... o que é inegável é o tal amor que os faz uno, pela capacidade pura e simples de buscar um final feliz!

Neste conto contarei mais do que sempre se conta, seria algo como um canto e por isso mesmo não seria contado, e sim cantado... Bem, sabe-se como já foi dito que não se passa em um só canto, mas sim nos 4 que o mundo tem. Um canto de muitos cantos para ser cantado em todas as direções. Um canto de muitos encantos, não desses contos já contados muitas vezes, esse é um encanto da vida com magias reais, mas que ultrapassam os limites dos sonhos.

Como sempre me disseram que quem conta um conto aumenta um ponto, encarem mesmo com um canto e não como um conto, portanto, fiel ao que se sente e se pensa, sem pontos, aspas, vírgulas ou hipérboles desnecessárias. Posto que a história é minha e que eu mesma formatei este enredo... nem as margens estão fora do lugar (ainda que pareçam!).

Este é o início de tudo, mesmo já estando no meio, das muitas lembranças que tenho muitos fatos envolvem fotos, água e alegrias... poucas não envolvem risos, não por que tenha chorado pouco, mas por que a felicidade sempre me fez esquecer a tristeza (agora pelo menos não me ocupa a mente lábios virados pra baixo e lágrimas) e por que minha mãe sempre foi uma grande contadora de histórias... falando assim parece que ela mentia, mas não se trata disso, era um contar de histórias como o de "A vida é bela" que faz guerras parecerem brincadeira de criança e esse jogo eu sempre soube jogar, ciente de que todas as bombas do caminho poderiam me machucar de verdade ela sempre me fez ir em frente, não por medo, mas pelo respeito e pela fé que ela sempre me passou.

Andei pra frente também pela curiosidade que não chegou a matar o gato mas foi por pouco (quem sabe da história pode dar risada agora) e deixou muitos galos na cabeça e calos no coração. Fui colocando a mãozinha em ratoeiras enquanto ela era de todos os tamanhos (não, não, dessa vez eu pego esse queijo) e lá ía minha mãozinha crescendo bem do jeito que tinha de ser... a teimosia é herança genética dos Pagliuca, mas a cabeça-dura com certeza é cortesia da família Antunes, sem sombra de dúvidas."

Aguardem as cenas do próximo capítulo... ;)

Um comentário:

  1. Ana!!! adoro!!
    Vc é muito boa comm as letras, palavras e frases gata!!!
    Eu sempre te disse, Ana como escreves bem!
    Olha uma adv. escritora não seria nada mal!
    Bjus

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