quarta-feira, 6 de julho de 2011

De onde vem o amor? Do coração?

Se o mal sabemos que vem da falta da tal da Oxitocina, que citei em um post anterior, o amor vem de onde? Que substância mágica é essa que inebria a mente com a doce cegueira do amar? Recorri ao Eco4Planet (site de buscas que planta árvores)... Achei matérias falando de Endorfina, Prolactina, Serotonina... são algumas das mais conhecidas fontes de prazer físico e mental. Mas foi em um site legal sobre Anatomia e Fisiologia Humanas, onde encontrei respostas científicas convincentes e objetivas o suficiente para que eu, leiga em matérias biológicas, pudesse entender o que se passa dentro do meu cérebro neste instante.
Em poucas palavras, descobri que isso que nos dá prazer ao estar com alguém, que nos faz pensar tantas vezes por dia em algo, que nos deixa obcecados as vezes, que gera esse desejo incontrolável de estar junto... isso tudo tem haver com encéfalos e neurotransmissores, ao que me lembro tudo isso fica lá em cima, na cabeça... mas e por que então relacionamos o "amar" com o coração? Pensei, pensei, pensei... talvez... por que o coração seja um orgão essencial e que funciona involuntariamente, como o amor! Por que assim como não temos controle do coração e não podemos mandá-lo parar, o amor também acontece independente de nossas vontades conscientes...
O coração, assim como o amor, requer certos cuidados, os alimentos gordurosos que podem causar intupimento das vias que alimentam o coração podem nesta analogia ser representados pelas mágoas e rancores de amores passados que tentam evitar que um novo amor apareça. Eu não entendo nada de funcionamento fisiológico do corpo humano, mas de amor até tenho me arriscado a entender... sei lá... acho que a ligação cultural entre o coração e o amor tem muito mais haver com a vitalidade... pessoas sem amor e pessoas sem coração ficam igualmente mortas!
Amor a gente sente quando inevitavelmente, metaforica e fisiológicamente falando, o coração bate mais forte. As mãos suam, as pernas amolecem, as bochechas esquentam... e quando chega o abraço o corpo relaxa, se afunda em tremores como se cada célula pudesse agora saber aquilo que o coração e o cérebro já sabiam o que é... sei lá... li naquele site anteriormente citado que a paixão tem um tempo de duração que varia entre 18 e 30 meses... a pesquisa citada no site identificou algumas substâncias responsáveis pelo amor-paixão. São elas: dopamina, feniletilamina e ocitocina. Estes produtos químicos são todos relativamente comuns no corpo humano, mas são encontrados juntos apenas durante as fases iniciais do flerte.
Ainda assim dizem que, com o tempo, o organismo vai se tornando resistente as efeitos dessas substãncias e toda a "loucura" da paixão desvanece gradualmente, a fase de atração não dura para sempre. O casal, então, se vê frente a uma dicotomia: ou se separa ou habitua-se a manifestações mais brandas de amor. Companheirismo, afeto, tolerância, e permanecem unidos. Afinal, cientificamente então o amor não existe? Ou ele é algo morno? Como assim? Deve haver uma forma de existir o "eu vou te amar pra sempre", claro que sim... sei lá... essa história de que o pra sempre sempre acaba... é tão ruim pensar nisso... talvez a mágica mesmo, desse amor incondicional, eterno e verdadeiro, seja a renovação... as surpresas... algo como: "Surpreenda-me, me faz te conhecer de novo, te amar de novo..." e pode ser assim pra sempre não é?
Me anima pensar que a gente pode ir enganando o cérebro, ao menos enquanto o coração ainda sentir esse tão esperado e bem-vindo amor! Com certeza devem haver mais coisas entre o céu e a terra do que supõe nossa vã ciência!

3 comentários:

  1. amigaaaa acho q isso ai e' paixao, heim! amor e' outra coisa! Outra coisa que geralmente vem acompanhada da paixao! :*

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  2. EXISTEM, MUITAS VARIAÇÕES REFERENTE AO AMOR; AO MEU ENTENDER ELE COMEÇA PELO OLHAR DAI COMEÇA A PAIXÃO E DEPOIS NASCEM O AMOR.

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